Missa e Crisma na Paróquia de São Sebastião, em Olivedos

Postado em 21/11/25 às 00:157 minutos de leitura33 views

A comunidade católica da cidade de Olivedos, que tem São Sebastião como padroeiro, se reuniu na noite desta quinta-feira, 20 de novembro, para celebrar a Santa Missa com o rito da Crisma. A celebração foi presidida pelo Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, que foi acolhido calorosamente pelos fiéis da paróquia.

Entre catequistas, padrinhos, familiares e toda a assembleia, um grupo expressivo de 115 jovens e adultos recebeu o sacramento da Confirmação. Os crismandos foram apresentados ao bispo pelo Pároco, Padre Igor Matos, que destacou o caminho de preparação realizado ao longo dos últimos anos.

Durante a celebração, Dom Dulcênio conferiu o sacramento a cada um dos crismandos, confirmando-os na fé e enviando-os à missão própria de todo cristão batizado.

Homilia

A homilia destacou a fidelidade do povo de Israel diante das imposições pagãs. Matatias surge como exemplo de coragem ao manter a Aliança, mostrando que a fé deve permanecer firme mesmo diante das pressões externas.

“O personagem que desponta nessa cena é Matatias; ele diz: “eu, meus filhos e meus irmãos, continuaremos seguindo a aliança de nossos pais. Deus nos guarde de abandonarmos sua lei e seus mandamentos”. Diante da violência e da imposição, o povo testemunha sua fé e esperança em Deus, confiando-se inteiramente a Ele.

O Evangelho mostrou Jesus chorando sobre Jerusalém, revelando sua profunda compaixão por um povo que não reconheceu a presença de Deus. O contraste entre o pranto e o anúncio da ruína evidencia o peso da rejeição à visitação divina.

“É uma das páginas evangélicas em que aparece mais claramente a profunda humanidade de Jesus que, como qualquer pessoa, se comove e chora diante de fatos que provocam sofrimentos. [...] Jerusalém, etimologicamente significa “cidade de paz”, não compreendeu aquilo que lhe é oferecido, não soube reconhecer o tempo no qual fora “visitada”, comentou.

Dom Dulcênio comparou Jerusalém à alma humana que se deixa dominar pelo pecado. Assim como a cidade destruída, o coração que rejeita a graça perde beleza espiritual e seus dons. O evangelho torna-se um alerta para as consequências da infidelidade.

“[...[O santo evangelho, convida-nos a que passemos um pouco nas desventuras que sobrevêm à alma infiel, que pelo pecado fica só feia, mas totalmente arruinada; nada nela fica dos dons da graça que o Senhor tinha derramado, nada das virtudes, nada dos dons do Espirito Santo; estão ausentes dela Deus, seu temos e sua graça, sua bondade e seu amor”, disse.

A homilia concluiu mostrando que o Espírito Santo reconstrói a alma aberta à graça, formando nela as virtudes e conduzindo ao amor. Quando o cristão vive movido pela caridade, encontra paz e comunhão com Deus. Por isso, cada fiel é chamado a perguntar-se se sua vida gera alegria ou tristeza ao coração de Cristo.

“E quando no cristão, a virtude teologal da caridade, ou o amor, chega a transformar-se em raiz e explicação de toda a vida, quando tudo se faz não só com amor, mas sobretudo por amor, mas vive-lo em tudo e em todos, então a paz inunda nosso interior e ali na intimidade mais profunda do nosso ser escutamos a voz de nosso Pai que nos diz estar contente conosco, que se compraz em nós e em nossa vida”, concluiu.

Por: Ascom
Fotos: Pascom Local


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