Festejos à Santo Antônio: Comunidade do Catolé de Zé Ferreira Acolhe Dom Dulcênio na festa do Padroeiro

Postado em 11/06/25 às 23:227 minutos de leitura85 views

Dando continuidade às celebrações em preparação à festa de Santo Antônio em diversas Paróquias e Comunidades da Diocese de Campina Grande, o Bispo Diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, presidiu na noite desta quarta-feira, 11 de junho, a missa da quinta noite do novenário em honra ao padroeiro da Comunidade do Catolé de Zé Ferreira. A comunidade pertence à Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, da Catingueira, em Campina Grande.

O bispo foi calorosamente acolhido pelos fiéis, pelo Pároco, Padre Rogério Epifânio — que concelebrou a Eucaristia —, além do Diácono Paulo Weidson e os seminaristas Elivelton, Matheus Melo e José Igor, todos filhos da paróquia, que colaboraram no serviço litúrgico. A celebração foi marcada por expressiva participação da comunidade e um clima de profunda espiritualidade.

A festa de Santo Antônio, além de reforçar as tradições religiosas, tem renovado a fé e o compromisso dos fiéis, fortalecendo os laços comunitários e o entusiasmo pela vida cristã. A programação segue até esta sexta-feira, 13 de junho, data dedicada ao santo, com encerramento das atividades religiosas e culturais.

Homilia

Dom Dulcênio inicia a homilia falando de São Barnabé, o “filho da Consolação”, exemplo de fé, bondade e alegria no serviço. Ele convidou a comunidade a refletir: será que nos alegramos com o bem que o outro faz ou deixamos o ciúme nos dominar? Barnabé é modelo de quem valoriza o trabalho dos irmãos e serve com generosidade.

“Barnabé, cujo nome significa “filho da Consolação”; foi escolhido para consolar os aflitos, levando a eles uma palavra de esperança e fé. Barnabé era um homem bom, virtuoso, cheio do Espírito Santo e de muita fé, ele se alegrava com a alegria dos irmãos, se rejubilava quando a missão dava certo. Que exemplo para nós! Temos muito a aprender com o Apóstolo Barnabé, principalmente no que tange ao trabalho dos outros na comunidade”, trouxe inicialmente.

O bispo destacou também o coração missionário de Barnabé, que não se desanimava com os defeitos dos outros e promovia a união entre diferentes culturas. Ele questionou: nosso modo de evangelizar atrai ou afasta? A missão exige paciência, escuta e acolhimento, como atitudes essenciais no anúncio do Evangelho.

“São Barnabé convida-nos hoje a ter um coração grande na tarefa apostólica, um coração que nos leve a não desanimar facilmente perante os defeitos dos outros, digamos, dos amigos ou parentes que queremos levar ao Senhor, a não deixa-los de lado quando fraquejam ou talvez não correspondam as nossas atenções e à nossa oração. São Barnabé era uma pessoa querida em sua comunidade; ao longo de seu ministério, foi um conciliador entre as realidades dos judeus e a dos gregos. Por isso que o seu trabalho missionário, foi responsável pela conversão de muitas pessoas ao cristianismo”, pregou.

Exortando, Dom Dulcênio lembrou que a missão precisa sair dos limites do templo e alcançar os afastados. É preciso desapego e entrega. Onde está o nosso tesouro, ali estará nosso coração. Só com coração livre e voltado aos outros é possível levar a paz de Cristo ao mundo.

“Para que a comunidade de Catolé do Zé Ferreira progrida na fé e no amor, tem que seguir as recomendações de Jesus, a saber: visitar as pessoas, sair do comodismo, das nossas pastorais que se restringe a quatro paredes de nosso templo. Se vocês querem realizar uma missão autêntica, é preciso ir ao encontro do outro, dos que estão afastados, adentrar suas casas, suas vidas, para falar de Jesus e do seu Reino; levar a paz. Todo discípulo e missionário deve ser portador da paz. A paz de Cristo. Uma paz duradoura, fruto da justiça. Quando agimos dessa maneira, estamos no caminho certo, como fez Barnabé, Santo Antônio e tantos outros”, destacou.

Por fim, recordou a vida de Santo Antônio, marcado pela santidade, pela pregação acessível e pelos milagres. Ele nos ensina que mais do que palavras, são as obras que falam. Que sejamos, como ele, “portadores de Deus”, levando fé, amor e esperança à nossa comunidade.

“Por último, falo um pouco de Santo Antônio, de sua mensagem. “Cessem, peço, os discursos, falem as obras”. Podemos aplicar essas palavras de Antônio a nós mesmos. Que sejam as nossas obras que fale. As obras são um dos grandes meios de aprendizado e de ensino. Sejamos portadores de Deus. São José Maria Escrivá já dizia: “A todo cristão deveria poder aplicar-se a expressão que se usou nos primeiros tempos: ‘portador de Deus’”. Todos deveríamos ter uma viva consciência de que somos portadores de Deus, empenhando-nos ao mesmo tempo em tornar realidade esse título pela nossa atuação. “Portadores de Deus”.

Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial


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