Festejos à Santo Antônio: Comunidade do Catolé de Zé Ferreira Acolhe Dom Dulcênio na festa do Padroeiro
Dando
continuidade às celebrações em preparação à festa de Santo Antônio em diversas Paróquias
e Comunidades da Diocese de Campina Grande, o Bispo Diocesano, Dom Dulcênio
Fontes de Matos, presidiu na noite desta quarta-feira, 11 de junho, a missa da
quinta noite do novenário em honra ao padroeiro da Comunidade do Catolé de Zé
Ferreira. A comunidade pertence à Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro, da Catingueira, em Campina Grande.
O
bispo foi calorosamente acolhido pelos fiéis, pelo Pároco, Padre Rogério
Epifânio — que concelebrou a Eucaristia —, além do Diácono Paulo Weidson e os seminaristas
Elivelton, Matheus Melo e José Igor, todos filhos da paróquia, que colaboraram
no serviço litúrgico. A celebração foi marcada por expressiva participação da
comunidade e um clima de profunda espiritualidade.
A
festa de Santo Antônio, além de reforçar as tradições religiosas, tem renovado
a fé e o compromisso dos fiéis, fortalecendo os laços comunitários e o
entusiasmo pela vida cristã. A programação segue até esta sexta-feira, 13 de
junho, data dedicada ao santo, com encerramento das atividades religiosas e
culturais.
Homilia
Dom
Dulcênio inicia a homilia falando de São Barnabé, o “filho da Consolação”,
exemplo de fé, bondade e alegria no serviço. Ele convidou a comunidade a
refletir: será que nos alegramos com o bem que o outro faz ou deixamos o ciúme
nos dominar? Barnabé é modelo de quem valoriza o trabalho dos irmãos e serve
com generosidade.
“Barnabé,
cujo nome significa “filho da Consolação”; foi escolhido para consolar os
aflitos, levando a eles uma palavra de esperança e fé. Barnabé era um homem
bom, virtuoso, cheio do Espírito Santo e de muita fé, ele se alegrava com a
alegria dos irmãos, se rejubilava quando a missão dava certo. Que exemplo para
nós! Temos muito a aprender com o Apóstolo Barnabé, principalmente no que tange
ao trabalho dos outros na comunidade”, trouxe inicialmente.
O bispo destacou também o coração missionário de Barnabé, que não
se desanimava com os defeitos dos outros e promovia a união entre diferentes
culturas. Ele questionou: nosso modo de evangelizar atrai ou afasta? A missão
exige paciência, escuta e acolhimento, como atitudes essenciais no anúncio do
Evangelho.
“São
Barnabé convida-nos hoje a ter um coração grande na tarefa apostólica, um
coração que nos leve a não desanimar facilmente perante os defeitos dos outros,
digamos, dos amigos ou parentes que queremos levar ao Senhor, a não deixa-los
de lado quando fraquejam ou talvez não correspondam as nossas atenções e à
nossa oração. São Barnabé era uma pessoa querida em sua comunidade; ao longo de
seu ministério, foi um conciliador entre as realidades dos judeus e a dos
gregos. Por isso que o seu trabalho missionário, foi responsável pela conversão
de muitas pessoas ao cristianismo”, pregou.
Exortando,
Dom Dulcênio lembrou que a missão precisa sair dos limites do templo e alcançar
os afastados. É preciso desapego e entrega. Onde está o nosso tesouro, ali
estará nosso coração. Só com coração livre e voltado aos outros é possível
levar a paz de Cristo ao mundo.
“Para
que a comunidade de Catolé do Zé Ferreira progrida na fé e no amor, tem que
seguir as recomendações de Jesus, a saber: visitar as pessoas, sair do
comodismo, das nossas pastorais que se restringe a quatro paredes de nosso
templo. Se vocês querem realizar uma missão autêntica, é preciso ir ao encontro
do outro, dos que estão afastados, adentrar suas casas, suas vidas, para falar
de Jesus e do seu Reino; levar a paz. Todo discípulo e missionário deve ser portador
da paz. A paz de Cristo. Uma paz duradoura, fruto da justiça. Quando agimos
dessa maneira, estamos no caminho certo, como fez Barnabé, Santo Antônio e
tantos outros”, destacou.
Por fim, recordou a vida de Santo Antônio, marcado pela santidade,
pela pregação acessível e pelos milagres. Ele nos ensina que mais do que
palavras, são as obras que falam. Que sejamos, como ele, “portadores de Deus”,
levando fé, amor e esperança à nossa comunidade.
“Por
último, falo um pouco de Santo Antônio, de sua mensagem. “Cessem, peço, os
discursos, falem as obras”. Podemos aplicar essas palavras de Antônio a nós
mesmos. Que sejam as nossas obras que fale. As obras são um dos grandes meios
de aprendizado e de ensino. Sejamos portadores de Deus. São José Maria Escrivá
já dizia: “A todo cristão deveria poder aplicar-se a expressão que se usou nos
primeiros tempos: ‘portador de Deus’”. Todos deveríamos ter uma viva
consciência de que somos portadores de Deus, empenhando-nos ao mesmo tempo em
tornar realidade esse título pela nossa atuação. “Portadores de Deus”.
Por: Ascom
Fotos: Pascom Paroquial




















