Comunidade Riacho de Santo Antônio acolhe Dom Dulcênio na festa do Padroeiro
A Comunidade de Riacho de Santo Antônio, pertencente à Paróquia de Santa Ana e
São Joaquim, no Município de Barra de Santana, está vivenciando com fé e
devoção o novenário em honra a seu padroeiro, Santo Antônio.
Na
noite desta terça-feira, 10 de junho, a celebração da sétima noite dos festejos
foi marcada pela presença do Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom
Dulcênio Fontes de Matos, que presidiu a Santa Missa e conferiu o Sacramento da
Crisma a 20 jovens e adultos da comunidade.
O
Pároco local, Padre Fabiano, concelebrou a Eucaristia e acolheu com carinho o
bispo junto aos fiéis. Em sua mensagem, Dom Dulcênio agradeceu pela acolhida
fraterna e destacou a alegria de participar das festividades em honra ao
padroeiro da comunidade. Ressaltou ainda a importância da ocasião,
especialmente por poder ministrar o Sacramento da Confirmação aos crismandos,
fortalecendo sua missão cristã.
As
festividades tiveram início no último dia 4 e seguem até o dia 13 de junho,
data dedicada a Santo Antônio, com intensa programação que reúne moradores e
visitantes em clima de fé, união e celebração.
Homilia
A
homilia de Dom Dulcênio chama os cristãos — especialmente os crismandos — a
viverem como sal da terra e luz do mundo. Esse chamado evangélico exige uma
vida coerente com a fé, capaz de iluminar e transformar o ambiente ao redor.
“A
reflexão proposta pela liturgia da Palavra de hoje está relacionada à missão
que Deus nos confiou de sermos sal da terra e luz do mundo. É o convite
especial que a Igreja está fazendo aos crismandos. Ser sal da terra e luz do
mundo.
Santo Antônio é apresentado como exemplo desse testemunho. Mesmo
enfrentando dificuldades, pregava com força, não só com palavras, mas com a
vida. Ele ensinava que as “línguas” do Espírito são vividas na humildade,
paciência e obediência. Obras, mais do que discursos, revelam o verdadeiro
cristão.
“Já
dizia Santo Antônio nos seus Sermões: ‘Quem está cheio do Espírito fala várias
línguas. Várias línguas são os vários testemunhos sobre Cristo, a saber, a
humildade, a pobreza, a paciência, a obediência; falamos estas línguas quando
os outros as vêem em nós mesmos. É viva a palavra quando são as obras que falam’.
O cristão tem que ser sal, tem que ser luz, tem que dar exemplo. Exemplo que
anime, que eleve, que arraste”, trouxe.
Dom
Dulcênio advertiu sobre o risco de perder o sabor, como o sal que se torna
inútil. O cristão deve alimentar sua fé com oração, direção espiritual e
coerência. Discursos vazios não convencem. A fé viva é aquela que se expressa
em atitudes concretas e edificantes.
“É
preciso que o cristão não seja uma luz fraca, que não soube alimentar-se com a
oração junto de Jesus no Sacrário, ou que se desviou por não ter recorrido à
direção do seu padre, ou de um bom cristão em busca de ajuda. Cuidado com os
discursos sem as obras, os discursos vazios! “Cessem, peço, os discursos, falem
as obras”, já dizia Santo Antônio aos que o ouviam, e bem podemos aplicar essas
palavras de Santo Antônio a nós mesmos. Que sejam as nossas obras que falem”,
disse.
Por
fim, o bispo convidou os crismandos a assumirem seu papel de apóstolos. Deus
não exige perfeição, mas entrega e fidelidade. Com prudência, espiritualidade e
testemunho, o cristão glorifica o Pai e convida o mundo a reencontrar a luz do
Evangelho.
“Eu me dirijo a todos os cristãos presentes, mas especialmente aos
crismandos. Os apóstolos de hoje somos nós, por escolha expressa do Senhor
Jesus. Ele quis destinar-nos a ser lanterna que iluminem. Não diga que você não
tem qualidade para ser luz do evangelho; o esplendor da glória dinâmica de Deus
manifesta-se nas obras dos seus filhos e convida todos a encontrar-se com o Pai”,
concluiu.
Por:
Ascom
Fotos: Pascom Paroquial





















