V Domingo da Páscoa: “Nossos frutos para a vida”
“Nossos frutos para a vida”, eis o tema central da homilia de
Dom Dom Dulcênio neste domingo, 28, ao presidir a Santa Missa do Lar na Catedral
de Nossa Senhora da Conceição, no centro de Campina Grande. A Santa Missa foi
concelebrada pelo Vigário Geral e Pároco da Catedral, Padre Luciano Guedes com
assistência litúrgica do Diácono Ricardo, bem como com a presença dos
seminaristas.
O povo de Deus que se fez presente, ou os que acompanharam à
distância pelos meios de comunicação meditaram nas palavras do Bispo para este V Domingo da Páscoa, uma
mensagem em torno da esperança na ressurreição de Nosso Senhor Jesus, a qual todos
são chamados a crer com destemor.
Na homilia, Dom Dulcênio lembrou da importância de permanecer
em Jesus, de estar enraizado Nele para produzir frutos dignos de Sua presença
em nossas vidas. Segundo o bispo, pelo santo Batismo, todos herdam muitíssimos
dons provenientes da vida divina, inclusive o da filiação adotiva por parte de
Deus.
“Outra graça que nos advém é aquela que, não independendo da
primeira, nos faz incorporados à família de Cristo, ao seu Povo Santo, porque
fomos inseridos na igreja”, disse.
A analogia da videira e dos ramos nos lembra da nossa
dependência vital de Cristo para crescer e frutificar, nesse sentido o bispo
explicou que Jesus ao se colocar como a videira, disse ser a verdadeira, logo,
subentende-se que todo ramo ligado a ele produzirá os verdadeiros frutos para a
vida.
“A videira é característica por sua ramagem extensa quando
frondosa. Jesus não disse tão somente ‘Eu sou a videira’, ele atrela à videira
a um adjetivo: verdadeira. Verdadeira enquanto viçosa, verdadeira por ser
única, não havendo outra realidade similar a Si, pois Jesus não tem
concorrentes neste aspecto de ser doador da vida”, pregou.
Ademais, outro ponto esclarecido na homilia do bispo, foi
acerca do trecho contido no Evangelho que aponta o Pai o agricultor; conforme
explicou, existe uma relação da Santíssima Trindade nessa parábola contada por
Jesus.
“O Pai, colocado como agricultor, é vislumbrado como aquele
de quem procede as missões do Filho, e, com Este, a do Espírito Santo. É o Pai
a Fonte, que na eternidade gera o Filho; e que, na mesma eternidade, Dele e do
Filho, procede o Espírito Santo”, disse.
“O Espírito Santo aparece nessa parábola como a seiva, e o
bispo também explicou que é o Espírito que vivifica e nos faz produzir belos e
doces frutos: “somos os ramos, que inseridos em Cristo, nutridos pelo Seu
Espírito, fomos em Cristo plantados para darmos frutos ao Reino, que se
manifesta visivelmente na Igreja; frutos ‘para a vida do mundo’ (Jo 6,51)”.
O bispo concluiu a sua homilia lembrando aos fiéis a
importância de permanecer em Jesus para dar frutos, e isso só se dará a partir
da vivência da Palavra de Deus, ouvindo e praticando fielmente o que a Igreja
ensina, pois só assim seremos purificados e produziremos frutos para a vida.
Por: Ascom
Fotos: Pascom Catedral