Paróquia do Aluízio Campos conclui a festa de São João Paulo II

Postado em 24/10/22 às 16:288 minutos de leitura1125 views


A Paróquia de São João Paulo II e Nossa Senhora de Fátima, no bairro do Aluízio Campos, em Campina Grande, encerrou na noite do último sábado (22) as festividades do seu padroeiro. Na parte da tarde aconteceu um casamento comunitário, onde oito casais oficializaram o matrimônio. Às 19 horas foi celebrada a Missa Solene, presidida pelo pároco, Padre Rodolfo Lucena, com a assistência litúrgica do Diácono Marco Danillo.

Durante a homilia, o Padre Rodolfo fez uma reflexão sobre a vida e missão de São João Paulo II, relembrando fatos marcantes de fé, durante todo o seu pontificado. O Sacerdote fez uma retomada histórica, lembrando que o jovem Karol Wojtyla (como era seu nome de batismo) vivia no seu país, a Polônia, um período de guerras sangrentas e hostilidades contra o povo cristão.

“Ele perdeu a sua mãe, o seu pai, ficou órfão muito cedo, e se viu sozinho neste mundo. Lá no seminário clandestino em que estudava, porque o regime vigente na época do leste europeu não permitia formação de novos padres, começou a ler um livro de São Luís Maria Grignion de Montfort (O Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem), e dali extraiu o lema de vida e do seu sacerdócio: Totus Tuus Mariae (que significa Sou Todo Teu Maria)”, pontuou.

Entrando em mais detalhes da devoção mariana de São João Paulo II, o Padre Rodolfo lembrou que ele, em vários momentos, recorreu a Maria quando ficou órfão no mundo, para ser a sua companheira de vida. “Nossa Senhora era a pedagoga, a professora, de tudo o que ele (São João Paulo II) precisava saber sobre Deus, na estrada que ele escolheu percorrer. Eu imagino quantas vezes ele chorou com o terço na mão. E quantos irmãos nós conhecemos, que nas suas aflições, recorrem à Mãe de Deus, pra pedir o auxílio dela?”, refletiu.

Ainda refletindo sobre os fatos históricos, o clérigo lembrou o atentado que ele sofreu no dia 13 de maio de 1981, em Roma, quando ele foi alvejado por um turco, infiltrado na multidão que acompanhava o Papa, no dia de Nossa Senhora de Fátima.

“Eu tenho certeza que na hora que ele caiu se sentiu amparado por Nossa Senhora. Dias depois do atentado, os médicos mostraram os exames a ele, e afirmaram que nos dois tiros em direção ao coração do Papa, uma mão desviou a bala. E São João Paulo II disse, ainda na janela do Hospital, que a mão de Nossa Senhora o salvou”, relembrou, frisando a importância de recorrer a Nossa Senhora em todos os momentos.

No final da celebração, o Padre Rodolfo fez um agradecimento a todos os envolvidos na festa, nomeando as equipes, Pastorais, movimentos, patrocinadores, benfeitores, comunidades e outros. A festa de padroeiro deste ano foi a terceira realizada, desde que a paróquia foi criada. Esse ano foi a primeira de forma mais intensa, já que as demais edições se realizaram no contexto da pandemia.

“Eu estou tão feliz com essa festa, que não tenho como dizer obrigado por tudo o que presenciamos nesta última semana. Nossa festa foi uma benção, não por conta da quantidade de pessoas que aqui estiveram, mas pelas graças testemunhadas”, concluiu.

Com informações: Renato Araújo
Correção: Pe. Rodolfo Lucena
Fotos: Pascom Paroquial

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