“Está conosco o Senhor”, destacou Dom Dulcênio na Missa dominical

Postado em 20/06/21 às 15:276 minutos de leitura316 views



Com as portas abertas, acolhendo ao povo de Deus, após duas semanas fechadas por ordem de instâncias civis do estado, a Catedral voltou a acolher os fiéis para a Missa dominical, que foi presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, e concelebrada pelo Padre Luciano Guedes, tendo os trabalhos de assistência litúrgica do Diácono Ricardo e o serviço dos seminaristas.

Neste XII Domingo do Tempo Comum, a liturgia propõe uma reflexão em torno da misericórdia de Deus: “Dai Graças ao Senhor, porque ele é bom”, refrão do Salmo 106. No Evangelho de Marcos 4, 35-41, mais um milagre continua contando a história vida de pública de Jesus, marcando sua presença no meio do povo.

Sim, “Deus está no conosco”, este foi o tema da pregação de Dom Dulcênio para este domingo (19), que refletiu também sobre as dificuldades da vida; apontando para cena evangélica da tempestade, o Bispo disse que Jesus, estando no meio dos seus apóstolos, fez daquela barca um púlpito para anunciar os mistérios do Reino.

“O Senhor deseja, singrando os mares do mundo, chegar a todos, manifestando, universalmente, as maravilhas de Deus. Neste anúncio, Ele deseja abrir-nos o coração para o acolhimento da fé, para que, diante das aparentes desventuras que enfrentamos (as mais diversas nas sucessões dos nossos dias), vejamos tudo sob o prisma do abandono em Deus, conscientes de que a resposta oferecida pela fé não é o esvaziamento dos mistérios de Deus e da vida por nós, mas um conformar-nos aos planos divinos, que sempre concorrem para a nossa salvação, verdadeira e única felicidade que devemos esperar”, disse.

A pergunta inquietante dos Apóstolos a Jesus, é se ele estaria preocupado com o que estava acontecendo, isto porque a barca estava prestes a um naufrágio, entretanto, Cristo, atento ao medo da sua tripulação, trata de acalma-los:

“O Senhor responde-nos sempre, acalmando, de antemão, à nossa percepção do nosso perecer nos mares revoltos dos desafios que nos circundam: ‘por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé’ (Mc 4,40). Com isto, quer-nos dizer: ‘Acalma-te! Não estou a dormir: estou contigo! Antes que percebesses a tormenta, eu já cuidava de ti. Ordeno-Lhe, e tudo me obedece. Eu silencio a borrasca e a repreendo para que, em mim, repouses. Vê quanta mansidão há no meu coração! Repousa, pois, em mim’”, comentou.

Por fim, terminou sua pregação pedindo aos fiéis que agradeçam ao Senhor por sua infinita misericórdia, por sempre estar no barco de nossas vidas.

Por: Ascom | Correção de Pedro Freitas

Prints e transmissão: Vinícius Pires, Pascom da Catedral


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