IV Domingo da Páscoa: Domingo do Bom Pastor

Postado em 21/04/24 às 16:584 minutos de leitura58 views


De volta à Diocese de Campina Grande, após a 61ª Assembleia Geral da CNBB, Dom Dulcênio Fontes de Matos, retomou sua missão aqui na Diocese de Campina Grande e neste domingo, 21, presidiu a Santa Missa do Lar na Catedral de Nossa Senhora da Conceição que foi concelebrada pelo Padre Luciano Guedes, Pároco da Catedral e Vigário Geral;

No auxílio litúrgico estive o diácono Anderson Ramalho, bem como os seminaristas e demais equipe de serviço. Bom número de fiéis estiveram presentes neste dia para vivenciarem a caminhada pascal.

Na homilia pregada pelo Pastor Diocesano, Dom Dulcênio refletiu com a assembleia uma profunda relação de amor entre o Bom Pastor e suas ovelhas, que somos nós, o povo de Deus reunido na Igreja. O bispo lembrou da importância de reconhecermos nossa identidade como filhos de Deus, reunidos pelo próprio Deus em Sua Igreja, e da responsabilidade dos pastores em cuidar desse rebanho com amor e dedicação.

“A Igreja de Deus é o rebanho de Deus; povo de Deus reunido pelo próprio Deus, já que a Igreja é uma instituição divina em nosso meio, que contém em si todas as outras instituições emanadas do peito aberto do próprio Senhor, garantia da salvação que Ele nos ofereceu. Fomos congregados como Povo Santo do Senhor no rebanho chamado Igreja”, disse.

Ao refletir na mística deste Domingo do Bom Pastor, Dom Dulcênio lembrou que Jesus Cristo, não deixou a Sua Igreja desassistida, uma vez que suscita vocações a todo instante para que O copiem no cuidado do rebanho, da Igreja. Aos vocacionados para, em nome e na autoridade de Cristo, agindo em Sua própria Pessoa, sendo outro Cristo-Cabeça, o Senhor não prometeu vida mansa, mas a exigência que, já nos Apóstolos, se faz sentir.

“Se cumpriu no Príncipe dos Apóstolos e se cumpre também nos atuais pastores da Igreja o que já nos alertou o Senhor: “Se o mundo vos odeia, sabei que me odiou a mim antes que a vós” (Jo 15,18); ou ainda, quando enviou os setenta e dois discípulos, o que lhes disse Jesus: “Quem vos ouve a mim ouve; e quem vos rejeita a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou” (Lc 10,16). Pastores que desejam os aplausos do mundo, como irmão, advirto-lhes: Cuidado! Não sejamos pastores que apascentemos a nós mesmos. E quando um pastor apascenta a si mesmo? Quando se rende aos modismos deste mundo; pastores que traem o Senhor, escanteando-O, e apresentando o espantalho de si mesmos e de seus juízos nefastos”, advertiu.

Ao concluir a sua homilia, dom Dulcênio pediu aos fiéis que rezassem pelas vocações e os sacerdotes a fim de que possam ser fiéis ao exemplo de Cristo e conduzir o rebanho com sabedoria e amor. E a lembrança do bispo, disse respeito aos fiéis, que como ovelhas, devem também ser dóceis à condução amorosa de Cristo através dos pastores que Ele nos deu sendo um convite à humildade e à confiança na providência divina.

Por: Ascom
Fotos: Pascom Catedral  

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